Horn: um jogo de iPhone com cara de consoles

26/08/2012 15:01

Jogo de aventura lançado pela Zynga é agradável, charmoso e completamente imprevisível

                                  

 

Com The Dark Meadow, a Phosphor Games provou que podia fazer um jogo para celulares que é tão bonito quanto um game para consoles, mas o shooter de terror, infelizmente, era bem limitado em termos de jogabilidade. Agora, em parceria com a Zynga (!!!!!!!!!!), a Phosphor lançou Horn, seu mais recente jogo para celulares feito na Unreal Engine 3. E ele é tão bonito, rico e divertido quanto qualquer jogo de aventura para consoles – e melhor do que muitos.

Horn é o nome do herói do jogo, e também do instrumento mágico que ele carrega. Esse aprendiz de ferreiro acorda de um longo sono para se encontrar no meio de uma invasão de criaturas gigantes de pedra. Sua aldeia está deserta, e toda a terra parece desprovida de vida humana. Depois de encontrar, decapitar e fazer amizade com Gourd, um desses monstros de pedra, Horn descobre que as criaturas são, na verdade, animais e pessoas amaldiçoadas, e só ele pode salvá-las. E é aí que começa a aventura.

Livre dos trilhos lineares comuns em jogos mobile, Horn pode viajar como ele bem entender por esse mundo de fantasia. Uma besta de pulso ajuda o rapazinho na exploração, funcionando como uma arma, uma mecânica de resolver quebra-cabeças e um gancho. Em suas viagens, ele também descobre canções antigas que geram magias poderosas quando tocadas em seu chifre, em uma homenagem à The Legend of Zelda: Ocarina of Time.

 

O combate com as criaturas cristalizadas de Horn é um pouco mais limitado do que a exploração. Nosso herói fica preso num trecho ao redor dos inimigos, e você precisamos deslizar o dedo pela tela para atacar pontos fracos, além de tocar nos cantos da tela para esquivar, quase como em Infinity Blade.

Como um aprendiz de ferreiro, Horn forja suas próprias armas e equipamentos, transmutando materiais encontrados (ou comprados na loja do jogo) em espadas poderosas, martelos, machados e lanças capazes de perfurar o couro de pedra dos inimigos. É aqui em que surge a tentação de gastar alguns dólares em um item mais poderoso, e ela é bastante forte. Oi, Zynga.

Os visuais incríveis e as mecânicas complexas são reforçadas por uma história bem feita e personagens mais interessantes do que eu jamais havia visto em qualquer jogo para celular. As conversas entre Horn e seu companheiro “cabeça decapitada de pedra” revelam pedaços da história do mundo do jogo, e a dublagem está bem acima da média que vemos em jogos mobile. Em cada esquina existem novas e estranhas criaturas, e o silêncio bizarro delas fala mais do que muitos personagens de jogo que têm atores de Hollywood por trás.

 

Horn é agradável, charmoso e completamente imprevisível. Toda vez que eu acho que eu descobri tudo o que o jogo tinha para me oferecer, ele me mostra que existe mais.

Cada vez que um novo jogo feito com a Unreal Engine 3 chega ao iOS e/ou Android (a versão Tegra de Horn deve sair na próxima semana), os desenvolvedores se orgulham de ter feito “um game para celular com qualidade de consoles”. Mas Horn é um dos primeiros jogos que realmente conseguem fazer isso de verdade.

>> Horn $6.99 [iTunes, em inglês]

[Alerta: apesar de o jogo ser compatível com o iPhone 4, muitos usuários têm reclamado que os gráficos ficam 'quebrados' nessa versão, com texturas desaparecendo no meio do caminho]

 

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